Ao deitar, senti que faltava algo
Ao deitar, senti que faltava algo.
De certo nao era fome ou frio.
Nem falta de cansaço ou sono.
Falta a que é meu primeiro e último pensamento do dia.
A minha alegria, motivação e energia. Minha melhor parte.
Hoje sem vc nao sou eu.
Tenho em ti, tudo que muitos buscam e nao encontram.
Minha alegria é contida e contigo esta.
Quando vai, vc a leva. Quando chega desperta e alegra.
Tras luz, som, alegria, paz, desejo, cheiro, paciência e conhecimento.
Ternura que abranda meu viver, q sem ti não seria o q é.
Aprendo, divirto, me adverte e me diz como ser melhor.
Ensina a beleza do toque, desperta o querer mais todos os dias.
Ao lado, mas distante
O que será que sou?
Serei hoje o mesmo que o de amanha?
Não.
Agora, já não sou o que era no ultimo segundo.
Ao pensar a próxima palavra, desfaço o que fazia.
Penso o novo, não sou mais o mesmo.
Não sou agora o que era antes do que pensei.
Não sabia disso a tres palavras atrás.
Agora sei.
Não sou mais o que era antes disso.
No máximo, agora tenho um pouco a mais do que fui.
Meu eu agora, é o acumulo do meu eu
de pensamentos atrás.
Sou o conjunto do meu passado.
Minhas dores formam meu hoje.
Espero que o próximo novo de mim,
contenha sopros de alegrias.
Se assim não for, serei menos feliz do que hoje sou.
Se bem que eu ja não sei o que ha de ruim.
Alegrias sobre alegrias. Conquistas sobre conquistas.
Se meu próximo minuto é o acumulo dos últimos, ja sei que será melhor.
A menos que a esperada e inesperada senhora bata a minha porta
e traga contigo sua constante tristeza e surpresa.
Que mesmo esperada tras suas dores e inconformidades contigo.
Hoje esteve ao lado.
Não senti seu cheiro, mas não foi por falta de capricho do destino.
Foi distração.
Ao lado, parece estar aqui.
Sem ter face, a vejo.
Sem te conhecer ainda me sinto mal.
Parece estar aqui.
Dois blocos te afastam de mim.
Mas mesmo assim, te sinto aqui.
Mesmo sabendo que esteve longe e pode estar ao meu lado.
chuva, lama, festa?
Choveu hoje no
semi-
árido,
as cores
estão com maior contraste
a terra mais vermelha
a grama mais verde.
Mais a vida continua a passar lentamente, aqui a chuva é novidade,
trás alegria,
a roça agradece.
Mais se chover em demasia
as estradas viram um caos,
as lavadeiras não tem como ganhar o pão, só porque choveu hoje no semi-árido.
As crianças brincam nas poças
que refletem um céu cheio de nuvens,
os peões na praça conversam:
a chuva destruiu a estrada,
o ónibus não chegou.
O leite não foi entregue,
esta esperando na estrada.
O sol não mostra sinal, será mais um dia de chuva.
O mofo começa a aparecer nas paredes, marcas de onde a agua passou.
O povo no meio da lama
com fome vive a perguntar.
Mês que vem, será que tem alguma festa?
Em 900 ml de uma boa bebida afogo minhas tristezas.O pensar leva o parado a caminhar,Sem esperança e sem destino.Levado pelo vento do destino, Não chega a lugar algum.Pelo vasto universo do pensar,Ideias se atropelam sem chegar.O saltar do peito se assemelha as ideias de nossa mente.Alegrias tomam nossa alma.O credito de nossos dizeres se perdem, Por instantes esqueço do que me lembro.E lembro que esqueci do que lembrava.Entre uma linha e outra a mente vaga,E os pensamentos veem.O mais belo sorriso encontrei quando te vi.As ideias se tornaram unica:- Te ter!!!
Chaga que chega e não sai
Em um céu cheio de estrelas busco a que aponta meu norte.
Padeço na busca, os olhos escondem o que sinto,
corpos perfeitos estão sempre a aguçar meu desejo.
Quisera mostra esta linhas com a boca, a minha ninfa.
Nem em um sombrio mar sem lua vejo semelhança a minha busca.
O cais não se mostra seguro,
Tudo é motivo para levantar velas e seguir na busca da estrela que aponta meu norte.
Sinto o vento soprar com força,
navegar na vagaressa do mar, assim se passam os dias, noites e varias luas.
Oculto o soluço intruso que interrompe minha prece.
Peço o que vejo outros terem,
por momentos curtos chego a sentir, as boas dores do amor.
Este doer é um doer que muitos querem, porem poucos suportam.
Dias longos são os distantes de quem nos causa tais chagas.
Porem o que nos cura chega.
E como o bater de uma porta com o vento forte se vai.
Semanas passam minutos correm a dor parece não ter fim.
E como em um jardim de flores claras, são os dias do que sofre dessa dor.
Ao fim da Festa
Desejos incontidos nos tornam dementes irracionais.
Ao toque de uma dose de qualquer que seja o sabor,
já vem o motivo para nos revelarmos.
O sério rosto agora sorri como um porco deitado na lama fria.
Problemas são esquecidos, o racional passa a ser cristão.
Há ate o cristão que se esquece dos tais mandamentos.
Desejos revelados e ate consumados.
A moça se revela e deixa escapar que já não é moça.
Os olhares agora são trocados, amanha apenas um frio dizer de bom dia.
Inquietos agora ficam calmos, calmos não tem controle.
Pulam, cantam, dançam, se despem aos olhares dos mortos.
A luz que ilumina os que provaram do sabor não chega aos que não.
Continuam moribundos ao tentar saber qual o sabor de tamanha alegria.
A sinceridade não é dita.
O desejo é contido, uma, duas, três vezes,
e ao se liberar torna o que antes era um só, mais um dos mesmos.
Agora aos olhos deles somos todos iguais.
Mais e ao nascer de um novo dia,
irá ele voltar aos dissabores de uma vida sem brilho ?
Ou ira cair na amargura da depressão por não ter sentido tal sabor antes?
Eis o que ofereço
Artificial suspiro que leva a um breve estado de alegria,
movimenta meu peito.
Instantes tristes,
não leva a alegria a nenhuma parte,
tira o desejo de ir, traz a vontade de ficar.
Não busco lembranças apenas as encontro.
Apos estado de solidão suspiro,
sinto não querer estar.
O não ter, tenho.
O que quero, não sinto.
Encontro desejos perdidos.
Busco na solidão o estar com alguem.
Aventuras não matam o que me deixa triste,
apenas alimentam contos adultos.
Aquilo que senti não me traz lembranças,
busco ter novas lembranças do que estar por vir.
Calado busco a gritos um novo amor.
Os gritos incomodam apenas os que lêem o que um dia escrevi.
Existe alguem que deseja o que ofereço?
Frustrado busco, decepções encontro.
